Sociedade Civil é eleita para nova Gestão do COJUERJ

Novos membros, Nova Gestão! Um novo Conselho surge para que possamos juntos colaborar com as Políticas Públicas de Juventude no Estado do Rio de Janeiro.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Entidades Habilitadas no Processo Eleitoral do COJUERJ para Gestão 2013/2015



Relação das Entidades Inscritas e Homologadas
Processo Eleitoral da GestĆ£o 2013/2015 

  1. Associação Esportiva Faça Vidas
  2. Associação dos Moradores da Vila Santo AndrĆ© – Amorvisa
  3. Federação de Rugby em Cadeira de Rodas do Estado do Rio de Janeiro – FERCRERJ
  4. Instituto Padre Leising
  5. Associação para ServiƧos de Atendimento Social – ASAS
  6. Rio Ambiental
  7. Núcleo de Informação, Conhecimento e Atitude - ICA
  8. Coletivo Nacional da Juventude Negra – ENEGRECER RJ
  9. Juventude Batista Carioca
  10. Casa do Menor SĆ£o Miguel Arcanjo
  11. Coletivo BĆŗzios Jovem
  12. Universidade da Juventude – UNIJUV
  13. Associação Raízes da Tradição
  14. Instituto Empreender
  15. UniĆ£o dos Escoteiros do Brasil – RegiĆ£o Escoteira do Rio de Janeiro – Direção Regional
  16. Grupo Conexão G
  17. Centro de Formação Profissional Alzira de Aleluia – SER ALZIRA DE ALELUIA
  18. Grupo Pensar Cultural


Viemos por meio desta, apresentar a relação de entidades HABILITADAS no Processo Eleitoral da GestĆ£o 2013/2015 do Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro – COJUERJ. O documento encaminhado pela ComissĆ£o Eleitoral 2013 ao COJUERJ pode ser encontrada atravĆ©s deste LINK.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um Conselho de Direito

Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro, tambĆ©m conhecido como COJUERJ, foi criado pela Lei nĀŗ 3.480 de 23 de outubro de 2000 e regulamentado pelo Decreto nĀŗ 41.045 de 04 de dezembro de 2007. Ɖ um órgĆ£o de atendimento Ć  juventude, de composição paritĆ”ria entre Poder PĆŗblico e Sociedade Civil, tendo por finalidade discutir e deliberar recomendaƧƵes sobre qualquer matĆ©ria atinente Ć s polĆ­ticas de atendimento Ć  juventude no Estado do Rio de Janeiro.

O Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ) é o órgão estadual da política de atendimento à juventude. Um conselho de direito que aposta na valorização da jovem como um momento de extrema significância na história pessoal e no fortalecimento da autonomia dessas juventudes, para que desenvolvam seu papel de agentes sociais, participando e construindo a sustentabilidade intergeracional nos territórios que ocupam.

O COJUERJ tem em sua composição, 20 (vinte) membros e seus respectivos suplentes, que são nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Estadual, sendo 08 (oito) representantes do Poder Executivo, 01 (um) representante do Poder Legislativo, 01 (um) representante do Poder JudiciÔrio e 10 (dez) representantes da sociedade civil organizada.

Os representantes do Poder JudiciÔrio e Legislativo são indicados pelos chefes dos respectivos poderes, tendo os representantes do Poder Executivo, escolhidos pelo Governador do Estado mediante indicação dos respectivos titulares dos seguintes órgãos da estrutura do Governo Estadual:

  1. Secretaria de Estado de AssistĆŖncia Social e Direitos Humanos
  2. Secretaria de Estado de Educação
  3. Secretaria de Estado de SaĆŗde e Defesa Civil
  4. Secretaria de Estado de Trabalho
  5. Secretaria de Estado de Cultura
  6. Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer
  7. Secretaria de Estado de SeguranƧa
  8. Secretaria de Estado de CiĆŖncia e Tecnologia

Os representantes da Sociedade Civil são eleitos em uma Assembleia Estadual de Entidades e Organizações de Juventude, em fórum próprio, convocado sempre com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias e intermediado pelo Poder Executivo. Sua composição observa as seguintes Ôreas:
  •     Educação
  •     Trabalho e Renda
  •     SaĆŗde
  •     GĆŖnero
  •     Pessoas Deficientes
  •     RaƧa e Etnia
  •     Meio Ambiente
  •     GLBT
  •        Arte e Cultura
  •     Representação e Classes

Os trabalhos desenvolvidos pelo COJUERJ se dão mediante a seguinte estrutura:

        I.            I - Mesa Diretora
a)      Presidente
b)      Vice-Presidente
c)       SecretĆ”rio Geral
d)      Segundo SecretĆ”rio

      II.          II -  PlenĆ”rio
    III.         III - Grupos de Trabalho e ComissƵes
a)      ComissĆ£o de Acompanhamento de Programas e PolĆ­ticas PĆŗblicas
b)      ComissĆ£o de Marco Legal
c)       ComissĆ£o de Articulação e DiĆ”logo
d)      ComissĆ£o de Comunicação

O COJUERJ tem por objetivos e competĆŖncias:

                     -  Propor estratĆ©gias de acompanhamento e avaliação das polĆ­ticas pĆŗblicas de juventude do Estado do Rio de Janeiro;
-  Despertar todos os setores da sociedade para as necessidades e as potencialidades da juventude;
- Apoiar a Superintendência de Políticas para Juventude, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, na articulação com outros órgãos da administração pública estadual, municipal e federal;
- Promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a realidade da situação juvenil, com vistas à contribuição na elaboração de propostas de políticas públicas;
- Apresentar propostas de polĆ­ticas pĆŗblicas e outras iniciativas que visem assegurar e ampliar os direitos da juventude;
- Articular-se com os demais conselhos temÔticos, que transversalmente tratam da temÔtica de juventude, em âmbito estadual e municipal, e também da União, para ampliar a cooperação mútua e o estabelecimento de estratégias comuns de implementação de políticas públicas de juventude;
Convocar a ConferĆŖncia Estadual da Juventude;
 - Propor aƧƵes de aproximação e diĆ”logo com os jovens, incentivando a organização de grupos, associaƧƵes e outros assemelhados;
Cobrar das instituições governamentais e não-governamentais o cumprimento das ações relativas à juventude;
- Fiscalizar a ação dos órgãos públicos no atendimento da juventude;
- Mobilizar recursos governamentais e privados para o apoio a programas e projetos relacionados com a juventude;
- Prestar assessoria à Administração Pública Estadual, mediante elaboração de pareceres e acompanhamento da elaboração de projetos e da execução de programas de governo no âmbito estadual, nas questões referentes à juventude, cm vistas à insatisfação de suas necessidades e à defesa dos seus direitos;
- Fomentar o intercâmbio entre organizações juvenis nacionais e internacionais; e
- Opinar sobre assuntos que lhe forem encaminhados pelo Chefe do Poder Executivo.

No desenvolvimento de suas ações, discussões e na definição de suas resoluções o COJUERJ observa sempre:
        I.            O respeito Ć  organização autĆ“noma da sociedade civil;
      II.            O carĆ”ter pĆŗblico das discussƵes, processos e resoluƧƵes;
    III.            A pluralidade da participação juvenil, por meio de suas representaƧƵes; e
    IV.            A anĆ”lise global e integrada das dimensƵes, estruturas, compromissos, finalidades e resultados das polĆ­ticas pĆŗblicas de juventude.

Processo Eleitoral 2013 - Como se inscrever?

A inscrição para a AssemblĆ©ia de Eleição da Sociedade Civil para o Conselho Estadual de Juventude do Rio de Janeiro se darĆ” a partir de amanhĆ£, dia 08 de outubro de 2013 e de acordo com o preenchimento relativo Ć s cadeiras da Sociedade Civil destacadas no Edital de Convocação. Os/as Candidados/as, devem especificar no ato de inscrição, por meio de Ficha de Inscrição anexa ao Edital de Convocação, qual cadeira estarĆ” pleiteando.

Neste processo eleitoral da Sociedade Civil para o Biênio 2013/2015, serão consideradas aptas para a eleição, seja como candidato, eleitor, ou candidato e eleitor, todas as entidades, organizações, movimentos, fóruns e redes da sociedade civil de âmbito estadual que tenham sido constituídas hÔ no mínimo 02 (dois) anos e que atuem comprovadamente, desenvolvendo suas atividades institucionais, direta ou indiretamente com JUVENTUDE em no mínimo 02 (duas) regiões do Estado do Rio de Janeiro.

Categorias para inscrição:


Critérios para habilitação:


Os documentos deverĆ£o ser entregues na SuperintendĆŖncia de Conselhos Vinculados da Secretaria de Estado de AssistĆŖncia Social e Direitos Humanos – SEASDH, sito Ć  PraƧa Cristiano Ottoni, s/nĀŗ - PrĆ©dio da Central do Brasil, 6Āŗ andar, sala 652 – Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20221-250, cuja efetivação da inscrição se darĆ” mediante um protocolo de recebimento.

Atenção: A inscrição só serĆ” aceita dentro do calendĆ”rio publicado no DiĆ”rio Oficial no dia 01 de outubro de 2013 e mediante a conferição de todos os documentos necessĆ”rios e que constam relatados no Edital de Convocação publicado em DiĆ”rio Oficial no dia 02 de outubro de 2013. Ao ser conferido e averiguado a existĆŖncia de todos os requisitos para habilitação, serĆ” entregue um protocolo de inscrição de deverĆ” ser guardado e apresentado no dia da AssemblĆ©ia de Eleição. 

CalendƔrio Eleitoral:


sexta-feira, 21 de junho de 2013

conferĆŖncia estadual de juventude e meio ambiente do rio de janeiro–inscriƧƵes abertas


conferencia de juventude e meio ambienteNo dia 4 de julho de 2013, a Superintendência Estadual de Políticas Públicas para Juventude, juntamente com a Secretaria de Estado de Ambiente e em parceria com o Conselho Estadual da Juventude estarÔ realizando a I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE DO RIO DE JANEIRO e convoca a todas as JUVENTUDES desse Estado a participar deste momento ímpar na história de nosso Estado, onde nós jovens poderemos debater temÔticas específicas sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.

A Conferência terÔ como base os Eixos sobre Produção e Consumo SustentÔveis, Impactos Ambientais, Geração de Emprego, Trabalho e Renda e Educação Ambiental.

O modelo de gestão participativa, realizado por meio de conferências nacionais, ganhou impulso e se tornou um importante instrumento democrÔtico para o governo federal a partir de 2003.

Cada eixo comporta uma discussão conceitual, técnica, operacional e política e que queremos debater com você jovem.

Confira nossa Programação

08h Ć s 11h – Credenciamento
09h Ć s 10h30 – Mesa de Abertura
10h30 Ć s 13h – Roda de DiĆ”logos
13h Ć s 14h  - AlmoƧo
14h Ć s 14h15 – Apresentação Cultural
14h15 Ć s 16h – Grupos de Trabalho
16h Ć s 18h – Debate e  Encerramento

PARA REALIZAR SUA INSCRIƇƃO, BASTA ENVIAR NOME COMPLETO, TELEFONE DE CONTATO E EMAIL PARA COJUERJ@SOCIAL.RJ.GOV.BR


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Volta redonda sedia o 1Āŗ encontro regional de conselhos de juventude

A34_-_CF_-_1Āŗ_Encontro_Regional_dos_Conselhos_Municipais_da_Juventude_reĆŗne_representantes_de_15_municĆ­pios-Sidcley_Porto.jpg_(10)
O Conselho Estadual da Juventude em parceria com a Coordenadoria de Juventude de Volta Redonda realizaram no Ćŗltimo dia 19, o I Encontro Regional de Conselhos e ƓrgĆ£os de Juventude. O encontro que envolveu mais de 100 jovens de 15 municĆ­pios da regiĆ£o do mĆ©dio paraĆ­ba e do sul fluminense traƧaram os novos rumos da juventude organizada em Conselhos de Direitos.
Com o objetivo de promover o intercĆ¢mbio entre os jovens conselheiros, gestores de juventude e vereadores sobre as polĆ­ticas pĆŗblicas de/para/com as juventudes,  os presentes no Encontro puderam dar o primeiro passo rumo Ć  construção de uma agenda estadual de ação conjunta entre os instrumentos de geração e aplicação das polĆ­ticas no Estado do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Conselho reĆŗne representantes dos municĆ­pios para apresentar encontro estadual de conselhos de juventude

20130528_152333Na Ćŗltima terƧa-feira, o Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro se reuniu com representantes de doze (12) municĆ­pios do Estado para apresentar o projeto do Encontro Estadual de Conselhos e ƓrgĆ£os de Juventude. Foi apresentada a metodologia que serĆ” adotada para a realização dos Encontros Regionais que acontecerĆ£o em 5 regiƵes do Estado do Rio de Janeiro. SĆ£o elas:

  • RegiĆ£o Serrana e Centro Sul Fluminense
  • RegiĆ£o do MĆ©dio ParaĆ­ba e Sul Fluminense
  • RegiĆ£o Norte e Noroeste Fluminense
  • RegiĆ£o Metropolitana e Baixada Fluminense
  • RegiĆ£o dos Lagos

segunda-feira, 6 de maio de 2013

cojuerj REALIZARƁ ENCONTRO ESTADUAL DE CONSELHOS DE JUVENTUDE EM JULHO

encontro de conselhos - cojuerj logo (2) - CópiaO Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ) é o órgão estadual da política de atendimento à juventude. Um conselho de direito que aposta na valorização da jovem como um momento de extrema significância na história pessoal e no fortalecimento da autonomia dessas juventudes, para que desenvolvam seu papel de agentes sociais, participando e construindo a sustentabilidade intergeracional nos territórios que ocupam.

O COJUERJ busca com a realização do Encontro Estadual de Conselhos Municipais de Juventude, o diĆ”logo com os contextos e condiƧƵes das juventudes dos mais diferentes municĆ­pios do Estado do Rio de Janeiro. Ɖ necessĆ”rio o estreitamento dos laƧos de diĆ”logos, entre a esfera estadual e as bases promotoras da sustentabilidade intergeracional que desejamos, pois entendemos que o Estado só existe se os municĆ­pios o fizerem existir, para isso, o COJUERJ busca com esse encontro, o conhecimento, o intercĆ¢mbio de saberes e toda a gana juvenil que possa existir nesse estado para que juntos possamos construir as polĆ­ticas pĆŗblicas que definirĆ£o que jovens teremos no futuro.

Ɖ a partir desse encontro que traƧaremos o diĆ”logo necessĆ”rio para que as proposiƧƵes de trabalho dos Conselhos e ƓrgĆ£os de Juventude possam ser mapeados e respeitados nas diversidades presentes em cada território desse Estado. Assumindo a necessidade de pensar aƧƵes com a juventude fluminense no marco das polĆ­ticas pĆŗblicas, incorporando as grandes conquistas desta Ć”rea na perspectiva de apoiar, fortalecer e contribuir para o desenvolvimento integral desses conselhos e órgĆ£os de juventude, consolidando o direito a participação plena e cidadĆ£ na construção coletiva das polĆ­ticas que irĆ” reger o futuro dessa juventude.

Se você faz parte de alguma Conselho Municipal de Juventude no Estado do Rio de Janeiro e quer participar deste Encontro, não deixe de fazer sua inscrição e garantir sua vaga. Para fazer sua inscrição, basta preencher o formulÔrio AQUI.

domingo, 28 de abril de 2013

Agenda Social do trabalho 2013

Web

quarta-feira, 17 de abril de 2013

avaliação sobre a Aprovação do Estatuto da Juventude no Senado Federal

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“… sabe o sufoco de um jogo tĆ£o duro e apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro…”

Esse trecho da música do velho e saudoso Gonzaguinha, resume bem o sentimento de milhões de jovens brasileiros que durante 1 década lutou para fossem reconhecidos como sujeitos de direitos e tivessem seus direitos garantidos perante a Lei.

Foram 9 anos de tramitação no Congresso Nacional de um instrumento validador dos Direitos de toda uma juventude. Uma juventude cujo universo é de 53 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, segundo o censo de 2010. Uma juventude que necessitava ter seus direitos assegurados por um instrumento legal que os possibilitassem serem considerados sujeitos de direitos nesse país.

A construção da redação final do Estatuto da Juventude foi construída por muitas mãos, como ressaltou bem o Senador Paulo Paim ontem na sessão do Senado Federal. Uma redação que representou os desejos e anseios de toda uma geração de jovens e suas organizações, que ao longo de quase 1 década, lutou incansavelmente para o ato histórico que vivenciamos ontem.

Muitos foram os Senadores que lutaram ao lado da juventude e defenderam nossa bandeira. Declararam apoio à nossa luta, trocaram seus gabinetes por corredores ao lado das juventudes atrÔs de apoios para a aprovação desse instrumento garantidor dos direitos da juventude. Mas também tivemos os Senadores opositores a esses direitos. Houve também aqueles que discursaram na tribuna e envergonharam toda uma geração de jovens ali presentes e foram ofendidos por palavras sujas e difamatórias sobre aqueles que desde 2005 vem construindo nesse país a Política Nacional de Juventude.

A luta foi grande, demorou anos, envolveu milhões de atores. Movimentou desde jovens militantes de diversas causas sociais à classe artística da Rede Globo que junto com a UNE (União Nacional dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes) e UJS (União da Juventude Socialista) queriam restringir o direito a Meia Entrada de milhões de jovens brasileiros, ressaltando a cotização desse direito e o vínculo direto com essas organizações para a aquisição de uma carteira estudantil.

Embora a aprovação do Estatuto da Juventude não tenha saído com a real cara da juventude brasileira, sendo aprovada a cotização de um direito claro de toda uma geração de jovens, sigamos na luta, pois hoje no Brasil hÔ um instrumento legal que vai respaldar todos os 53 milhões de jovens desse país. Porém a luta ainda não acabou e precisamos continuar pois o que foi aprovado ontem no Senado, ainda passarÔ pela Câmara Federal e precisamos cada vez mais da força dessa juventude para garantir de fato esse direito.

Finalizo essa avaliação sobre o fato histórico de ontem, relembrando os versos de Gonzaguinha e dedicando essa vitória ao meu querido amigo, irmão, saudoso e companheiro que tanto lutou pela aprovação desse marco legal para a juventude brasileira e que até o último segundo de sua vida, lutou para que hoje pudéssemos comemorar essa vitória. Vitória essa que dedido a você Alessandro Lutfy Ponce de Leon!

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“Eu acredito Ć© na rapaziada … Que segue em frente e segura o rojĆ£o … Eu ponho fĆ© Ć© na fĆ© da moƧada … Que nĆ£o foge da fera e enfrenta o leĆ£o… Eu vou Ć” luta com essa juventude … Que nĆ£o corre da raia a troco de nada … Eu vou no bloco dessa mocidade … Que nĆ£o tĆ” na saudade e constrói …A manhĆ£ desejada…”

segunda-feira, 15 de abril de 2013

na luta pela aprovação do estatuto da juventude, sem cotas e sem carteirinha!

902923_10151511658691475_1607888350_oQuando no ano de 2005 foi instituída a construção da Política Nacional de Juventude, com a institucionalização da Secretaria Nacional de Juventude como órgão promotor das Politicas Publicas para a Juventude, dentre elas a criação do PROJOVEM como principal programa dessa política e o Conjuve - Conselho Nacional de Juventude, como um importante instrumento fiscalizador dessas políticas, deu-se o start necessÔrio para que a juventude pudesse ser emponderada para construir seu próprio futuro.

Muitos foram os percalços enfrentados pela juventude nos últimos anos. Lutas que vão desde a inclusão efetiva do termo "jovem" na Constituição Brasileira, como a institucionalização de diversas políticas publicas em níveis estaduais e municipais, o que vem permitindo o avanço concreto das políticas publicas de juventude no Brasil.

A luta das juventudes por políticas publicas que lhes dessem respaldo como publico gerador de um futuro sustentÔvel para as próximas gerações, permitiu que hoje, os jovens pudessem ser considerados como instrumentos de idealização e execução de ações conjuntas com os governos, subtendendo-se que o jovem na atualidade, nao é mais visto como mero receptor das políticas governamentais e sim um instrumento valido de consulta sobre quais políticas são efetivas para que lhes permitam o emponderamento necessÔrio para que os mesmos possam buscar a sustentabilidade de suas ações.

No Brasil são cerca de 50,5 milhões de jovens, com idade entre 15 e 29 anos que estao a mercer de um instrumento garantidor de seus direitos que hoje corre o risco de deixar a margem da sociedade, cerca de 10 milhões de jovens que por suas condições desfavorÔveis, nao lhes garantirão direitos ao acesso a cultura por interesses próprios de entidades juvenis que deveriam atender as demandas das juventudes brasileiras. São 10 milhões de jovens que nao estao matriculados em instituições de ensino, seja por condições familiares que nao lhes permitem estudar e trabalhar ao mesmo tempo, como tambem por nao haver o interesse do próprio jovem na educação, o que representa um numero nao significativo que permita que as políticas publicas os desconsiderem como receptor de ações destinadoras a esse publico.

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Desde 2004, tramita no Congresso Nacional, o único instrumento garantidor de direitos efetivos para a juventude no Brasil, que é o Estatuto da Juventude. O Estatuto da Juventude permite que o jovem seja considerado como publico efetivo de direitos específicos dentro da sociedade brasileira. A longo de quase uma década, jovens lutam para que esses direitos sejam garantidos perante a lei e nos últimos meses, tem-se buscado sua aprovação com o mÔximo de urgência possível. Sua construção foi feita de forma colaborativa com os mais diversos movimentos e organizações de juventude no Brasil e sua nao aprovação implica na queimação de toda uma geração de jovens que lutaram ao longo dessa ultima década por direitos que assegurem um futuro sustentÔvel para as futuras gerações.

O Jovem brasileiro sofre hoje, nao so com os desafios que tendem a enfrentar por falta de políticas que nao são capazes de dar conta de suas demandas e necessidades, mas tambem com instituições criadas para defenderem seus direitos e que hoje, o fazem ao contrario, defendendo seus próprios interesses. Cada vez vemos no Brasil, organizações atuando contra os interesses da juventude brasileira, sendo comprovadamente, contra o direito da juventude em obter o acesso a cultura como instrumento formador do jovem político na sociedade.

Ɖ preciso avanƧar e aprovar um Estatuto que garanta ao jovem com idade entre 15 e 29 anos, sem distinção de cotas e sem obrigatoriedade na apresentação de uma carteira emitida por determinada entidade.

Ɖ preciso que o jovem no Brasil tenha acesso pleno Ć  cultura, que nĆ£o haja cotas para a juventude no acesso a cultura no Brasil e que nĆ£o restrinjam esse acesso apenas aos jovens que detĆ©m de recursos financeiros ou mesmo que estĆ£o matriculados em instituiƧƵes de ensino, por simplesmente nĆ£o possuĆ­rem uma carteira de identificação estudantil emitida por determina entidade que se diz representar a juventude estudantil.

Ɖ preciso que se garanta o direito de todos os jovens no paĆ­s, independente de cor, raƧa, etnia, classe social ou condiƧƵes estudantis. A realidade brasileira nĆ£o nos permite garantir polĆ­ticas que vĆ” ao desencontro de mais de 10 milhƵes de jovens que ficariam de fora do acesso a polĆ­ticas por conta dos interesses privados de uma Ćŗnica instituição que se diz garantidora dos direitos das juventudes brasileiras. Ɖ preciso que nossas juventudes digam NAO as cotas e NAO ao monopólio de carteirinhas e SIM ao acesso a cultura para as juventudes brasileiras.

Nós do Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro - COJUERJ repudiamos toda e qualquer entidade que de alguma forma tente controlar o direito ao acesso a cultura para as juventudes no Brasil. Ɖ preciso dar um basta Ć  tentativa explicita de acabar com os direitos das juventudes em detrimento de interesses próprios de toda uma instituição. Uma instituição que recorre a mĆ­dia suja e imunda da Rede Globo de TelevisĆ£o contra os direitos das juventudes, nĆ£o pode ditar o que e qual forma de acesso Ć  cultura a Juventude Brasileira pode ter.

O Cojuerj diz nao as cotas e ao monopólio das carteirinhas da Une e diz sim aos direitos das juventudes! Somos a favor da Meia Entrada Sem Cotas e Sem Carteirinhas!

segunda-feira, 25 de marƧo de 2013

conselho municipal da juventude de sapucaia

64578_3489036484761_193263126_nA criação do Conselho Municipal da Juventude de Sapucaia teve início com a realização da 1ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude, realizada no mês de agosto de 2011, onde reuniu cerca de mais de trezentos jovens sapucaienses de todos os cinco distritos do município, em dois dias de Conferência.
A Secretaria Municipal de Assistência Social através do programa Projovem Adolescente mobilizou toda a juventude na ocasião, o Município ainda não tinha conselho de Juventude constituído, a SecretÔria Municipal de Assistência Social Magda Zanon nomeou o coordenador do Projovem adolescente Luis Paulo Silva Pinto, para organizar a etapa municipal, o mesmo representou Sapucaia na Conferência Estadual do Rio de Janeiro e na Conferência Nacional da Juventude.
Na Conferência Municipal, a juventude conseguiu vislumbrar a possibilidade de um Conselho Municipal voltado para a juventude, uma vez que o próprio Prefeito Municipal Anderson Zanon, na abertura da Conferência Municipal se comprometeu em criar este conselho. E no ano seguinte o Conselho Municipal da Juventude de Sapucaia começou a ser idealizado e no fim do ano, foi realizada a cerimÓnia de posse, e o conselho se tornou realidade.
Em 2013 o Conselho iniciou seus trabalhos realizando o seu primeiro grande ato, a aprovação do regimento interno e a eleição da diretoria do Conselho Municipal da Juventude de Sapucaia, elegendo Luis Paulo Silva Pinto como Presidente, Bruna Francisco Ogando para Vice – Presidente, JosĆ© Antonio SĆ” como 1Āŗ SecretĆ”rio e 2Āŗ SecretĆ”rio Rafael Lopes da Rocha, essa diretoria jĆ” demonstra estar empenhada em realizar o melhor para a nossa juventude.
O Conselho Municipal da Juventude de Sapucaia estÔ empenhado primeiramente em realizar um mapeamento de ofertas voltadas para a juventude sapucaiense vem realizando reuniões periódicas com representantes governamentais e não governamentais no intuito de identificar quais atividades atualmente são desenvolvidas para atender a nossa juventude, o Conselho compreende que após este levantamento estarÔ mais apto para planejar ações que beneficie a nossa juventude.
Por Luis Paulo Silva Pinto – Presidente do Conselho Municipal de Sapucaia

sexta-feira, 22 de marƧo de 2013

Juventude Buziana caminha na Construção das Políticas Públicas para a Juventude

comissao universitario

Na ultima terƧa-feira, 19 de marƧo, foi aprovado pelo PlenĆ”rio da CĆ¢mara Municipal de Armação dos BĆŗzios, mensagem que indica ao Poder Executivo, a necessidade de se criar ƓrgĆ£o Gestor de PolĆ­ticas para a Juventude no MunicĆ­pio.

A mensagem de autoria do Vereador Messias Carvalho, salienta que a “Indicação Ć© de suma importĆ¢ncia por levar em conta a necessidade de uma ação permanente que facilite o acesso Ć s PolĆ­ticas PĆŗblicas de/para/com Juventude e concretize aƧƵes e projetos que gerem oportunidades a essa nova geração.
Assim, entende-se a criação da COORDENADORIA MUNICIPAL DE JUVENTUDE como medida que tem o objetivo de fortalecer a implementação das PolĆ­ticas PĆŗblicas no MunicĆ­pio de Armação dos BĆŗzios, bem como fomentar aƧƵes de interesse do Jovem Buziano.”

Em meados de Janeiro, o Coletivo BĆŗziosJovem, apresentou ao Executivo documento onde esclarece a necessidade de se criar um Plano Municipal de Juventude, o Conselho Municipal de Juventude e um ƓrgĆ£o Gestor, para captar as demandas dos Jovens alĆ©m de estabelecer planos e metas para o Executivo realizar as PolĆ­ticas PĆŗblicas para o segmento.

Após um grande dialogo com a entre o Coletivo BĆŗziosJovem e gestĆ£o municipal anterior, foi enviado a CĆ¢mara Municipal em novembro de 2012 pelo Executivo a Lei que cria o Conselho Municipal de Juventude, que foi aprovado pela CCJ da CĆ¢mara em dezembro e encontra-se atualmente na ComissĆ£o de FinanƧas aguardando parecer para que possa ser encaminhada a pauta para aprovação em PlenĆ”rio. “NĆ£o podemos relaxar, pois se nĆ£o hĆ” interesse da juventude em construir seus direitos, dificilmente o poder pĆŗblico atentarĆ” para essas questƵes”, relata Clara Ribeiro, Secretaria de Juventude do Coletivo BĆŗziosJovem.

Os estudantes de Búzios estão atualmente em algumas lutas paralelas a institucionalização dessas políticas, como a reativação dos Transportes UniversitÔrios e a desburocratização e ampliação da Ajuda de Custo UniversitÔria. Para acentuar a luta da juventude, os estudantes de Búzios estão planejando realizar o Congresso Municipal dos Estudantes dos Estudantes no mês de Abril, com o objetivo de reativar a Entidade Municipal de Representação dos Estudantes e fortalecer a luta pela institucionalização das Políticas Públicas para a Juventude.

Por Caio Lisboa - Secretario PolĆ­tico do Coletivo BĆŗziosJovem

Contato

cojuerj

PraƧa Cristiano Ottoni, s/nĀŗ, 7Āŗ andar, sala 708 – PrĆ©dio Central do Brasil, Centro –

Rio de Janeiro

Telefone: 55 21 2332-7175

E-mail: cojuerj@social.rj.gov.br

quinta-feira, 21 de marƧo de 2013

Campanha juventude viva!

Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

A Secretaria Nacional de Juventude pediu e aqui estamos nós pedindo a colaboração de todos os nossos seguidores para que nos ajudem a divulgar a Campanha Juventude Viva do Governo Federal. Trata-se de uma campanha pela superação de discriminações raciais e da violência, e pela construção de uma cultura de paz no país.

O objetivo da campanha é chamar a atenção de toda a sociedade e, em especial dos jovens de segmentos diversos, para que a iniciativa contribua para os esforços na redução dos altos índices de homicídios contra os jovens negros em todo o Brasil.

Se você quer colaborar com essa campanha, nos ajude a divulgar este vídeo, para que cada vez mais outras pessoas possa ter uma noção clara sobre o que acontece com as nossas juventudes.

Abertas inscrições para o programa Jovens Talentos para a Ciência do Ministério da Educação

As inscriƧƵes para o programa Jovens Talentos para a CiĆŖncia estĆ£o abertas atĆ© 28 de marƧo. O programa Ć© da Coordenação de AperfeiƧoamento de Pessoal de NĆ­vel Superior (Capes), do MinistĆ©rio da Educação.  Para se cadastrar acessehttp://jovenstalentos.capes.gov.br/bolsas/

As inscrições dos estudantes recém-ingressados em universidades federais e institutos federais de educação serão feitas pelas instituições de ensino superior disponíveis na pÔgina eletrÓnica do programa. Como na seleção anterior do programa, as instituições indicaram representantes responsÔveis por nomear coordenadores em cada curso de graduação que trata das inscrições dos estudantes. O Jovens Talentos para a Ciência também contempla aqueles que ingressaram nas instituições no segundo semestre de 2012.

Os estudantes serão selecionados pelas instituições mediante uma prova de conhecimentos gerais a ser aplicada em 5 de maio. As universidades e institutos federais poderão aplicar a prova de seleção em até três locais, sendo que o campus sede deverÔ constar, obrigatoriamente, entre os indicados.

Na prova de conhecimentos gerais serÔ exigida uma pontuação mínima de 60 pontos. Os aprovados receberão bolsa no valor de R$ 400 pelo período de 12 meses. O resultado serÔ divulgado em 5 de julho.

Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

quarta-feira, 20 de marƧo de 2013

SNJ divulga nota tƩcnica com sugestƵes ao Estatuto da Juventude

A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), da Secretaria-Geral da Presidência da República , apresenta sua nota técnica sobre o projeto de lei do Estatuto da Juventude.

Como contribuição, a SNJ formulou e reuniu um conjunto de sugestões ao texto do projeto, aproximando seu conteúdo das diretrizes da Política Nacional de Juventude e das resoluções das duas Conferências Nacionais de Juventude, realizadas em 2008 e 2011.

Na nota, a SNJ ressalta que as propostas ao texto do Estatuto Ć© o resultado de um esforƧo conjunto com ministĆ©rios, parlamentares e a sociedade civil. “Desde a tramitação do referido projeto de lei na CĆ¢mara, a Secretaria Nacional de Juventude produziu e reuniu contribuiƧƵes de vĆ”rios MinistĆ©rios, no sentido de aprimorar o texto. Em reuniĆ£o ordinĆ”ria, o Conselho Nacional de Juventude tambĆ©m consolidou sugestƵes ao texto do PL do Estatuto, em sua maioria, jĆ” recepcionadas por esta nota”, diz o documento.

No momento, o Projeto de Lei do Estatuto estÔ na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal (CAS), posteriormente, serÔ encaminhado às comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Confira a nota na Ć­ntegra

Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

segunda-feira, 18 de marƧo de 2013

A questão da idade no Estatuto da Juventude

* Por Severine Macedo e Bruno Elias
Dispostos a nĆ£o comemorar o aniversĆ”rio de 10 anos de tramitação do projeto, a Secretaria Nacional de Juventude e o Conjuve  tĆŖm reivindicado sua aprovação como uma das prioridades do ano de 2013. Articulados nas ruas e nas redes, as organizaƧƵes e movimento sociais tambĆ©m incluĆ­ram a aprovação do Estatuto entre as reivindicaƧƵes da jornada de lutas da juventude, a ser realizada nos próximos dias em todo o Brasil.
O Estatuto da Juventude serÔ uma inédita declaração de direitos singulares e universais dos jovens. Além disso, apontarÔ as diretrizes e princípios das políticas públicas de juventude e a identificação da população que serÔ contemplada como jovem no país. AliÔs, é neste último ponto que reside uma das polêmicas em torno do projeto, que é definir qual faixa de idade deveria ser compreendida pelo Estatuto da Juventude.
Ao longo destes Ćŗltimos nove anos em que o Estatuto da Juventude tramitou na CĆ¢mara dos Deputados e no Senado Federal, firmou-se um entendimento de que a população jovem compreenderia as pessoas com idade de 15 a 29 anos. CompreensĆ£o semelhante orientou o governo federal a sancionar a Lei 11.129/2005, que criou a Secretaria e o Conselho Nacional de Juventude, com responsabilidades sobre as polĆ­ticas pĆŗblicas voltadas “aos jovens na faixa etĆ”ria entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos, ressalvado o disposto na Lei nĀŗ 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da CrianƧa e do Adolescente.”
Nos debates recentes sobre o Estatuto da Juventude, a questão da idade despertou polêmica sob dois aspectos. Por um lado, questionava-se o limite de idade até 29 anos, considerado extenso por alguns. Em resposta a tais observações, verificou-se que esta compreensão ampliada da juventude se justifica por fenÓmenos sociais contemporâneos que incidem no alongamento da condição juvenil, em parte pela necessidade de estender o tempo de escolaridade e formação profissional, mas também pelas dificuldades de inserção da atual geração de jovens no mundo do trabalho e em outras dimensões da vida adulta.
Por outro lado, o reconhecimento dos indivíduos de 15 a 18 anos como jovens pelo Estatuto da Juventude tem despertado dúvidas e preocupações no campo da política da criança e do adolescente, que teme pela sobreposição entre esta e a política de juventude e por retrocessos no debate sobre a maioridade penal.
Para tentar dirimir essa preocupação, a SNJ e o Conselho Nacional de Juventude têm apresentado nos seus documentos uma proposta de emenda ao projeto do Estatuto da Juventude, que dÔ maior nitidez ao alcance da lei, deixando expresso que os direitos e políticas de juventude são complementares ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Caso esta proposta seja acolhida, o Estatuto da Juventude teria tal ressalva desde o seu primeiro artigo:
“Art. 1Āŗ  (…)
§ 1Āŗ Para os efeitos desta Lei, sĆ£o consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos.
§ 2Āŗ Os direitos assegurados aos jovens nesta Lei serĆ£o interpretados de forma complementar e nunca em prejuĆ­zo do disposto para os adolescentes na Lei nĀŗ 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da CrianƧa e Adolescente.”
A proposta de emenda apresentada tambĆ©m Ć© justificada pelo foco diferenciado que tem o Estatuto da Juventude em relação aos direitos e polĆ­ticas pĆŗblicas da crianƧa e do adolescente. Enquanto a abordagem do ECA tem como diretriz a “doutrina da proteção integral”, o princĆ­pio que orientaria o Estatuto da Juventude seria o da promoção da autonomia e emancipação do jovem.
Esta diversidade conceitual e o carÔter complementar entre os dois Estatutos também podem ser observados em um exercício de comparação entre os direitos jÔ garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e a declaração de direitos proposta pelas emendas da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude.
No artigo 4º do ECA, estão garantidos como direitos das crianças e adolescentes os direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitÔria.
Nas propostas da SNJ e do Conjuve, por sua vez, constariam no Estatuto da Juventude os seguintes direitos singulares e universais: direito à participação; à educação; à profissionalização, ao trabalho e à renda; à diversidade e à igualdade; à saúde; à cultura; à comunicação e à liberdade de expressão; ao desporto e ao lazer; à sustentabilidade e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; ao território e à mobilidade; à segurança pública e ao acesso à justiça.
Em relação a eventuais repercussões no debate sobre a maioridade penal, é preciso registrar que além da ressalva de que os direitos da juventude não implicariam em prejuízo ao ECA, o PLC 98/2011 não dispõe sobre matéria penal em nenhum de seus artigos. De igual maneira, tanto a garantia constitucional de inimputabilidade aos menores de 18 anos quanto as medidas socioeducativas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, não são tratadas pelo Estatuto da Juventude.
Cabe registrar ainda que na aplicação concreta das políticas públicas de juventude e da criança e do adolescente, a coexistência entre ambas jÔ ocorre sem sobreposições ou prejuízo na atuação dos órgãos gestores e de controle social. No âmbito dos municípios, dos estados e da União, tanto as Ôreas de governo quanto os Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares convivem com responsabilidades e atribuições diferenciadas em relação aos Conselhos de Juventude.
A partir de tal entendimento, os direitos da juventude não devem ser vistos como sobrepostos aos direitos da criança e adolescente. Em especial os jovens com idade entre 15 e 18 anos, vulnerÔveis por uma série de determinantes sociais, precisam mais do que ninguém da complementaridade das duas dimensões de direitos: tanto os direitos voltados a proteção integral, garantidos pelo ECA, quanto os direitos de participação, autonomia e emancipação, previstos pelo Estatuto da Juventude.
Ao tratarmos de direitos relacionados a fases da vida, devemos considerar que a juventude e a adolescência são construções históricas e sociais referenciadas em cada época e cultura. Embora os limites etÔrios sejam de grande utilidade para o foco das políticas públicas, na vida concreta de adolescentes e jovens estas fronteiras não são tão rígidas ou homogêneas.
Na prĆ”tica, a legislação brasileira jĆ” reconhece a complexidade da fase dos 15 aos 18 anos para a trajetória do indivĆ­duo. Ɖ neste momento de transição entre o final da adolescĆŖncia e os primeiros anos da juventude que se situa aos 16 anos a idade mĆ­nima para o trabalho (salvo em condição de aprendiz, a partir dos 14 anos); em geral, Ć© dos 15 aos 17 anos que se projeta a conclusĆ£o regular da Educação BĆ”sica; a Constituição Federal permite o voto facultativo aos 16 anos e a partir dos 18, o jovem alcanƧa a maioridade civil e penal.
Com tantas questões envolvidas, a leitura desta breve polêmica não deve ser entendida como uma disputa entre os defensores dos direitos da criança e dos adolescentes, de um lado, e o campo das políticas de juventude, do outro. Ao contrÔrio, trata-se de um debate qualificado entre ativistas, conselhos, movimentos sociais e gestores públicos que estão historicamente unidos na defesa dos direitos das novas gerações no Brasil.
A riqueza desta discussão tem evidenciado o compromisso de setores representativos da sociedade com a ampliação de direitos dos adolescentes e jovens, a partir de pontos convergentes como a plena aplicação do ECA, o aperfeiçoamento e aprovação do Estatuto da Juventude ainda no ano de 2013 e a posição contrÔria à redução da maioridade penal.
Reconhecendo as políticas de juventude como políticas de Estado, para além da transitoriedade dos governos, o Estatuto da Juventude também completaria, ao lado do Estatuto da Criança e Adolescente e do Estatuto do Idoso, o primeiro ciclo de leis que garantem direitos geracionais no Brasil. Portanto, a mobilização da sociedade e do Congresso Nacional para sua aprovação são passos ousados de uma caminhada ainda maior pela garantia de direitos no país.
Severine Macedo é SecretÔria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República
Bruno Elias Ʃ secretƔrio-executivo do Conselho Nacional de Juventude
Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

terƧa-feira, 12 de marƧo de 2013

Estatuto da Juventude pode ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais ainda em março

Depois de passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o projeto do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011) poderÔ ser votado ainda este mês pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.
De acordo com cronograma acertado na audiência pública desta terça-feira (12/3), a proposta entrarÔ na pauta do dia 27, uma semana após uma reunião de trabalho com o relator, senador Paulo Paim (PT-RS). O encontro tem por objetivo buscar convergência para questões ainda não consensuais. A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) marcaram presença no debate, que se repetirÔ na próxima sexta-feira (15), em nova audiência que serÔ realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Na ocasiĆ£o, a secretĆ”ria Severine Macedo destacou que o Estatuto foi pauta do debate e encaminhamento das conferĆŖncias nacionais de juventude, alĆ©m de ser prioridade nas agendas da SNJ e Conjuve. “Nesse momento precisamos somar esforƧos com a sociedade civil, os movimentos sociais e os parlamentares para que o  Estatuto seja aprovado ainda em 2013. O documento vai garantir a definição dos direitos dos jovens, darĆ” suporte para construção de um sistema nacional de juventude e viabilizarĆ” a retomada da discussĆ£o sobre o Plano Nacional de Juventude”. Ela destacou, ainda, que “a juventude nĆ£o Ć© só o futuro do paĆ­s, mas o presente. NĆ£o podemos perder a oportunidade histórica de incluir os mais de 50 milhƵes de jovens brasileiros no processo de desenvolvimento do nosso paĆ­s”. Durante a audiĆŖncia, Severine Macedo registrou o esforƧo que vem sendo feito pelo Poder Executivo e as organizaƧƵes da sociedade civil para garantir o consenso em relação ao texto.
A audiência, que foi solicitada pelo relator do projeto, Paulo Paim, foi coordenada pelo presidente da CAS, senador Waldemir Moka. O Estatuto deve estabelecer diretrizes para políticas específicas destinadas aos jovens, além de regras para acesso a espetÔculos culturais, expedição da carteira de identificação estudantil, concessão de meia entrada e reserva de assentos no transporte interestadual, entre outras questões. O texto chegou ao Senado em outubro de 2011, jÔ foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, após a CAS, serÔ analisado pelas Comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Fonte: Secretaria Nacional de Juventude e informaƧƵes do Senado Federal

quinta-feira, 7 de marƧo de 2013

equipe do conselho

grupos de trabalho

domingo, 3 de marƧo de 2013

pLANO ESTADUAL DA JUVENTUDE

MEMBROS

sƔbado, 2 de marƧo de 2013

parlamento

Cadeira: Coordenação

Titular:

Organização / Entidade:

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Cidade:

Cadeira: Coordenação

Suplente:

Organização / Entidade:

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Cidade:

Cadeira:

Titular:

Organização / Entidade:

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Cidade:

comunicação

Cadeira: Coordenação

Titular:

Organização / Entidade:

Email:

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Cadeira: Coordenação

Suplente:

Organização / Entidade:

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Cadeira:

Titular:

Organização / Entidade:

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Cidade:

acompanhamento de polĆ­ticas e programas

Cadeira: Coordenação

Titular:

Organização / Entidade:

Email:

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Cadeira: Coordenação

Suplente:

Organização / Entidade:

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Cidade:

Cadeira:

Titular:

Organização / Entidade:

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Cidade:

sexta-feira, 1 de marƧo de 2013

documentos e publicaƧƵes

  1. Legislação
  2. PublicaƧƵes
  3. ResoluƧƵes e MoƧƵes
  4. Notas

articulação e diÔlogo

Cadeira: Coordenação

Titular:

Organização / Entidade:

Email:

Cidade:

 

Cadeira: Coordenação

Suplente:

Organização / Entidade:

Email:

Cidade:

 

Cadeira:

Titular:

Organização / Entidade:

Email:

Cidade:

gestão 2011/2013

GOVERNO

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS - SEASDH

Titular: Tiago Santana da Conceição

Email: tiagosantanapt@gmail.com

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAƇƃO - SEEDUC

Titular: Jane Milan Candido

Email: janemilan@globo.com

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA - SEC

Titular: Tiago Gomes

Email: 1.tiago.gomes@gmail.com

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE - SES

Titular:

Email:

SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA - SETRAB

Titular:

Email:

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE E LAZER - SEEL

Titular: Luiz Antonio Kallut do Nascimento

Email: luiz.kallut@esportelazer.rj.gov.br

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANƇA - SESEG

Titular:

Email:

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SECT

Titular:

Email:

ASSEMBLƉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ALERJ

Titular:

Email:

 

SOCIEDADE CIVIL

Cadeira: Educação

Titular: Antonio Felipe de Almeida GonƧalves

Organização / Entidade: UniĆ£o dos Escolteiros do Brasil – RegiĆ£o Escoteira do RJ

Email: antoniobander@gmail.com

Cidade: MacaƩ/RJ

 

Cadeira: Arte e Cultura

Titular:

Organização / Entidade: Central Única das Favelas do Rio de Janeiro - CUFA

Email:

Cidade:

 

Cadeira: Meio Ambiente

Titular: Adrielle Saldanha Clive

Organização / Entidade: Instituto Socioambiental ƓIKOS

Email: asclive@gmail.com

Cidade: Rio de Janeiro/RJ

 

Cadeira: LGBT

Titular: Patrick Muniz Ataliba

Organização / Entidade: Instituto Geração da Hora

Email: patrickataliba@gmail.com

Cidade: Rio de Janeiro/RJ

 

Cadeira: Pessoa com DeficiĆŖncia

Titular: Katia Tavares Silveira Vasques

Organização / Entidade: Instituto Consuelo Pinheiro

Email:

Cidade:

 

Cadeira: Representação de Classe

Titular: Aureo Ricardo Salles de Barros

Organização / Entidade: Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro - FACERJ

Email: ricardosalles@facerj.org.br

Cidade: Rio de Janeiro/RJ

 

Cadeira: RaƧa e Etnia

Titular: IanĆŖ Germano de Andrade Filha

Organização / Entidade: Instituto Afro Brasil Cidadão

Email: ianefilha@gmail.com

Cidade: Rio de Janeiro/RJ

 

Cadeira: SaĆŗde

Titular: Vitor Lima RaƱaa

Organização / Entidade: Projeto Resgatando Vidas em Queimados

Email:

Cidade: Queimados/RJ

 

Cadeira: SaĆŗde

Titular: Vitor Lima RaƱaa

Organização / Entidade: Projeto Resgatando Vidas em Queimados

Email: pedro_gerolimich@yahoo.com.br

Cidade: Rio de Janeiro/RJ

terƧa-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mesa diretora

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Presidenta

Adrielle Saldanha Clive

Vice Presidenta

Jane Milan Candido
Leia Mais…

SecretƔrio Geral

Pedro Gerolimich

812787_4880304478465_360800131_o Segundo SecretƔrio

Tiago Gomes