A Coordenadoria Municipal de Juventude do RJ abriu o Seminário dando as boas vindas aos presentes e fazendo a composição da Mesa de Abertura, cuja presença destacamos:
- Ângela Guimarães, Secretária Adjunta da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ)
- Allan Borges, Superintendente Estadual de Políticas de Juventude do Rio de Janeiro e Vice Presidente do COJUERJ
- Igor Bruno, Coordenador da Juventude Cidadã
- Leonel Brizola Neto, Vice Presidente da Câmara Municipal da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e Presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Juventude da Câmara do Rio de Janeiro
Na Mesa Juventude Carioca em Pauta, Brizola Neto ressaltou a importância de um Seminário como esse. O Rio de Janeiro vive a Década de Eventos, eventos esse importantíssimos e que poderiam muito bem, serem desenvolvidos em benefício da juvenude. O Vereador despertou a cursidade de se procurar saber onde estão inseridos os jovens nesses eventos. Não como platéia, mas como mão de obra qualificada e aproveitada para diminuir o nível de ausência de escolarização e também na diminuição da taxa de desemprego. Destacando ainda o grande avanço que o Governo Lula e que a Presidenta Dilma vem dando continuidade, ao emponderamento da juventude brasileira. Cujo diálogo tem sido cada vez mais intenso, principalmente no que tange a construção da cidadania.
A pesquisadora da FLACSO, a Dr. Mary Castro, disse que o Rio de Janeiro é muito bem representado nas Academias da temática juventude. Porém chama a atenção para a falta de recursos para o incentivo aos estudos e a continuidade de pesquisas na área. Ressaltando a importância de se investir na democracia participativa, mas colocando os jovens como construtores das ações e não como meros receptores de informações. Ainda estacando o grande número de políticos jovens, muitos herdeiros políticos, cujos pais e avós eram políticos, mas que muita das vezes, não defendem as políticas públicas de juventude.
A Socióloga Patricia Lanes do IBASE, abriu sua fala com a seguinte frase “O jovem é aqui, agora e amanhã”. Não basta o Governo realizar eventos que coloquem os jovens para participarem, sendo receptores de informações ou até que abram discussões relevantes, mas que muita das vezes fiquem por onde estão. Como foi o caso da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, cujas propostas, poucas viraram políticas públicas. O programas estaduais para a juventude não dialogam com os espaços de diálogos e participação da juventude.
A temática principal desse seminário era o conhecimento sobre a situação de jovens com um enfoque específico na Cidade do Rio de Janeiro. Onde cada um dos atores convidados tiveram a percepção de conhecer e vivênciar as diferentes situações. E por meio dos Grupos de Trabalhos, os jovens puderam contribuir com a oportunidade de aprofundar os debates temáticos compartilhando experiências e as evidências sobre a situação de jovens na Cidade, podendo comparar com a situação dos jovens em outras regiões do país.
O objetivo central dos grupos de trabalhos eram o de facilitar o debate sobre a temática visando aprofundar o entendimento dos participantes sobre a situação dos jovens cariocas, consideando também as políticas setoriais existentes voltadas para jovens e as experiências nacionais e estaduais relevantes.
Os jovens foram divididos em 5 Grupos de Trabalhos (GTs), são eles:
GT – Educação e Trabalho
GT – Saúde
GtT – Cultura, Esporte, Comunicação e Meio Ambiente
GT – Participação
Para facilitar o trabalho dos GTs, os organizadores preparam a Revista Juventude Carioca que foi disponibilizada para todos os participantes. A Revista apresenta, entre outras questões, o chamado Raio X da Juventude Carioca, ou seja, o levantamento de dados secundários sobre a situação de jovens na cidade. Além disso, ainda contou com artigos temáticos de especialistas sobre diversos temas.
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