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Como criar um Conselho

CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE
COMO CRIAR UM CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE

POR ONDE COMEÇAR...

O Conselho Municipal de Juventude (CMJ) é um espaço de participação e concertação entre governo e organizações da sociedade civil representativas e especializadas na temática de juventude. Todos os atores sociais que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das juventudes são muito bem vindas dentro do CMJ. Suas funções são das mais variadas entre elas:
  • Consultivo, quando provocado a emitir parecer aos projetos encaminhados pelo órgão executivo de juventude;
  •  Normativo, quando regula e controla as políticas públicas de juventude através de normas legais expedidas pelo órgão municipal de juventude; 
  • Deliberativo, quando delibera pela formulação das políticas de consenso, integradas e harmonizadas com os diferentes atores da sociedade representados no Conselho.

O Conselho Municipal de Juventude pode ainda realizar ações de interesses das juventudes, bem como a organização de Seminários, Conferências, Encontros, campanhas de conscientização, debates, entre outros eventos voltados para as temáticas alusivas às juventudes.

PASSO A PASSO NA CRIAÇÃO DO CMJ

O Conselho Municipal de Juventude pode ser criado de 2 (duas) formas:
  • Decreto do Poder Executivo, quando dele emana o interesse ou mesmo por pressão popular a ele demandado;
  • Projeto de Lei da Câmara Municipal (indicação executiva ou legislativa), quando emanada por algum representante dos órgãos competentes;

A sugestão que damos é que a criação do Conselho e suas atribuições se deem através de Projeto de Lei, com ampla e efetiva discussão promovida pelo Órgão Executivo de Juventude, quando houver, com os atores sociais (as diversas organizações e movimentos de jovens, Institutos de Pesquisas, vereadores, entre outros.

CRIANDO UM CMJ...

PASSO 1 – MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE E COMPOSIÇÃO DO CONSELHO

O primeiro passo de tudo é mobilizar a sociedade civil e as juventudes! Com a Sociedade Civil e as Juventudes mobilizadas é possível caminhar muito mais fácil para a criação de um conselho municipal de juventude de fato representativo. Para isso, nossa sugestão é que haja rodas de diálogos sobre as diferentes temáticas de interesse das juventudes. Nessas rodas de diálogos é importante convidar o maior número de organizações, grupos e movimentos de juventude possível que exista dentro do município. Quanto maior a diversidade existente nas rodas de diálogos, maior será a abrangência na composição do Conselho de Juventude.

Com a realização dessas rodas de diálogos é possível prever quais são as reais necessidades das juventudes, categorizando-as por cadeiras temáticas de atuação no Conselho Municipal. Mas lembre-se que para ter um conselho de juventude que de fato represente a diversidade das juventudes do município é preciso conhecer de fato que jovens são esses que vivem no município e quais são os seus desejos, anseios e interesses de atuação nas políticas públicas.

PASSO 2 – SENSIBILIZANDO O PODER PÚBLICO

Quando a criação do Conselho Municipal de Juventude é de iniciativa da própria sociedade civil é importante sensibilizar o Poder Público local sobre a importância de criação de um conselho de direitos para a juventude. Sem o Governo, nada anda na institucionalização dessa política. É importante mostrar que aos governantes que o município precisa caminhar em consonância com a Política Nacional e Estadual de Juventude e que é preciso emponderar as juventudes a criarem seu próprio futuro. É importante também falar que um conselho de direito de fato abrangente, é composto e de muito bem grado paritário entre governo e sociedade civil.

PASSO 3 – FORMALIZAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONSELHO

Depois de mobilizada as mais diversas juventudes do município e identificada quais as áreas de interesse de atuação desse público, é chegada a hora de formalizar tudo isso em um projeto de lei de institucionalização do conselho de direito. É preciso abrir um diálogo com os governantes do município, em especial, o Prefeito e os Vereadores para que o Conselho de Juventude seja entendido como um instrumento de gestão pública em consonância com a sociedade civil para a melhoria da qualidade de vida das próprias juventudes.

Feito o diálogo com os governantes, é preciso apresentar um Projeto de Lei que de fato contemple as diversidades juvenis do município e que seja aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo Prefeito.

PASSO 4 – EMPONDERA AS JUVENTUDES

Essa talvez seja a parte mais interessante e mais emocionante de todo o processo de construção do Conselho Municipal de Juventude. O momento em que você empondera os jovens. Onde mostra que o poder lhe concedido vem acompanhado de muitas, mas muitas responsabilidades. Que agora ele não é mais simplesmente um Jovem Cidadão do Município dele, mas sim representante de toda uma juventude que ali vive e que dele espera a representatividade legal e demandada a ele para que possa intervir em nome de centenas de outros jovens por políticas públicas que melhore sua qualidade de vida. É chega a hora de empossar os interlocutores das juventudes com o governo para a institucionalização das políticas públicas de juventude no município. 

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