Sociedade Civil é eleita para nova Gestão do COJUERJ

Novos membros, Nova Gestão! Um novo Conselho surge para que possamos juntos colaborar com as Políticas Públicas de Juventude no Estado do Rio de Janeiro.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Páginas

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

3º Fórum Paulista de Juventude



O Fórum que aconteceu na Cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo, contou com a presença da Secretaria Geral do COJUERJ, sendo representada pela Conselheira do Instituto Socioambiental ÓIKOS, Adrielle Saldanha, que foi gentilmente convidada a compor a Mesa Juventude e Meio Ambiente: Desafios da Sustentabilidade.






Em um diálogo bem aberto, Adrielle Saldanha tratou de relatar as experiências de atuação da juventude com a temática dentro do Estado do Rio de Janeiro e no Brasil, levando para a juventude paulista, o desafio de atuar nessa área como forma de garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.


O Fórum ainda contou coma presença de várias outras pessoas, como o Presidente do CONJUVE, Gabriel Medina e também o Representante da Secretaria de Educação Ambiente e Diversidade do Ministério da Educação - MEC, o Srº Rangel Mohedano, que tratou de explicar sobre a estratégia de emponderamento da juventude na disseminaçãoo processo do Programa Juventude e Meio Ambiente.


Durante dois dias, jovens de vários municípios do Estado de São Paulo puderam acompanhar de perto como estão as políticas públicas de juventude e meio ambiente no País e estimulados a discutir como estar em consonância com essa política no Estado de São Paulo.


Ao final do evento, vários participantes se reuniram para a despedida que definiu a cidade que será realizada a 4 ª ediçao do Fórum Paulista de Juventude - a Cidade de Penápolis, em Maio de 2011.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Amisrael inaugura escritório na Cinelândia com presença do COJUERJ – Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro

a3-299x200 No dia 17 de agosto, a Amisrael abriu mais um escritório no Brasil, no centro do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região do entorno da praça Marechal Floriano Peixoto. Palco de grandes eventos históricos na cultura e política do Brasil. O evento teve a presença de representantes de diversas instituições públicas e privadas do Rio de Janeiro: ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Grupo Cultura AfroReagge, Lyons Club, Conselho Estadual da Juventude – COJUERJ e a Coordenadoria Municipal da Juventude do Rio de Janeiro, Keren Kayemet LeIsrael Rio de Janeiro, entre outras, além da presença do diretor executivo da Amisrael, Shlomo Cohen, e do delegado da Amisrael no Rio de Janeiro, Erlix Estevez.

O evento começou com a entonação dos hinos nacionais do Brasil e de Israel, pela cantora israelense Varda Usiglio. Em seguida os convidados expresaram seus agradecimentos e confirmaram sua parceria nos projetos da Amisrael no Rio de Janeiro.

silvello Na Escola Superior de Guerra, estudamos a guerra para alcançar a paz. Conhecendo as estratégias de guerra podemos conhecer os objetivos da paz, e hoje estamos aqui por esse motivo, pois as duas instituições as quais represento esperam trabalhar com a Amisrael em busca dessa paz entre os povos do mundo inteiroHarvey José Silvello, presidente da Lyons Club de Ipanema.

dsc_0541-299x200 Eu acredito que todos estamos aqui presentes não porque queremos construir a paz e sim usar o caminho da paz. E é um caminho no qual não há saídas individuais pois são problemas e soluções coletivas”…Rodrigo Ribeiro, coordenador municipal de juventude do Rio de Janeiro.

dsc_0479-299x2002 A Secretária Geral do COJUERJ, o Srª Adrielle Saldanha ressaltou a importância de termos organizações que ainda acreditam na cultura de paz e trabalha para que isso seja difundido entre as nossas juventude. Enfatiza ainda que uma organização como essa, jamais deverá passar despercebida perante os olhos da sociedade e que a contribuição da AMISRAEL às Juventudes do Estado do Rio de Janeiro deve ser ainda maior. Concluindo sua fala com um agradecimento especial por terem aceito o convite para colaborar com o Conselho Estadual da Juventude do Rio de Janeiro – COJUERJ em seu processo eleitoral para a nova Gestão 2010/2012. Temos a certeza de que juntos somos mais! E lutaremos juntos para que o COJUERJ siga mudando a realidade de nossa juventude!

Para finalizar o evento, Shlomo Cohen afirmou: Hoje temos no mundo todo um sem-número de instituições que trabalham em parceria conosco, eu acredito que já ultrapassamos os 50 milhões de Agentes da Paz no mundo. E o que posso dizer para todos vocês é: Nossa meta é a felicidade, e como bem o sabem nossos parceiros aqui, querer a paz é preparar-se para a guerra…

Por Paula Virreira (Texto) e Lídia Cristina (Edição)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PLATAFORMA NACIONAL DE JUVENTUDES

Dentre as iniciativas dos movimentos de juventudes que compareceram no Festival, a principal foi o lançamento da Plataforma Nacional de Juventudes, organizada pelo Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis – FONAJUVES, e legitimada pelo poder público que foi convidado para recebê-la – na figura do presidente do Conselho Nacional de Juventude e do representante da Secretaria Nacional de Juventude. O documento também foi recebido e legitimado pelo presidente do Espaço Iberoamericano de Juventude, pelos movimentos sociais que assinaram a Plataforma, como CUT – Central Única dos Trabalhadores, UNE – União Nacional dos Estudantes, MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, PJ – Pastoral da Juventude do Brasil ,MMM – Marcha Mundial das Mulheres, UBES – União Brasileira de Estudantes Secundaristas, MPB – Movimento Música Para Baixar, Mirim Brasil, Rede Sou de Atitude, FJRJ - Fórum Estadual de Juventude do Rio de Janeiro , Movimento Hip Hop Organizado - MH²O, e por cerca de 300 jovens presentes no lançamento.

Observa-se ao ler Plataforma um esforço de compreender de forma abrangente, as diversas lutas dos movimentos de juventudes pelos seus direitos de modo, a concentrar os caminhos percorridos pelas iniciativas focalizadas nos segmentos juvenis da sociedade brasileira desde a 1ª Conferência Nacional de Juventude. Com base em uma concepção democrática de realização das políticas públicas e de uma clara defesa dos jovens como sujeitos de direitos, é um documento que expressa de forma unificada o que a juventude espera dos poderes públicos. Com diversas temáticas pauta: (1) o fortalecimento da Política Institucional de Juventude, (2) a ampliação do papel redistributivo do Estado, (3) a implementação uma política urbana que promova o direito à cidade, (4) garantia da dimensão da sustentabilidade ambiental nas políticas de desenvolvimento, (5) valorização da educação como direito inalienável de todos e todas, em todos os níveis, (6) Valorização do trabalho e promoção do tempo livre, (7) melhoraria das condições de vida da juventude no campo, (8) promoção da igualdade étnica, racial e sexual, e dos e das jovens com deficiência (9) a democratização dos meios de comunicação e promoção da inclusão digital, (10) um Estado democrático com caráter público e a participação ativa da sociedade. Esses temas buscam dar conta da diversidade das condições sociais (classes sociais), culturais (etnias, identidades religiosas, valores), de gênero, nas regiões geográficas, dentre outros. Acima de tudo, a Plataforma busca ser um documento de orientações da sociedade civil sobre suas percepções em torno dos direitos que se quer conquistar para a juventude.


O documento aponta uma necessidade emergencial de implementação das políticas públicas destinadas à juventude. Embora o governo Lula tenha inserido o tema da juventude nas agendas políticas de uma forma inédita, efetivamente ainda não há grandes avanços nas políticas públicas destinadas à juventude.


Segundo Carrano e Sposito[2], é importante observar e compreender a trajetória recente das políticas públicas destinadas aos jovens no Brasil, uma vez que, de modo diferente do conjunto da América Latina, elas tenderam a permanecer muito mais como estado de coisas do que como problemas de natureza política que demandam respostas.


Assim, a Plataforma pretende fortalecer que as demandas nelas presentes ocupem as agendas públicas. Em sua essência, ela é a expressão do desejo mais profundo dos movimentos juvenis de avançar rumo às transformações que a juventude e o povo brasileiro precisam, e que as propostas nelas contidas alcancem toda a superfície do país e se enraízem localmente em todos os lugares, com a urgência exigida pelos riscos que a juventude corre. Já na sua estrutura, a Plataforma é um documento que representa a rede de pensamento crítico da juventude que aguarda e luta por um futuro melhor.

I Festival das Juventudes

I Festival das Juventudes

O pensamento crítico autônomo da Juventude

O I Festival das Juventudes em Fortaleza/ CE – América Latina e as Lutas Juvenis, contou com a presença de aproximadamente 4.000 jovens. O evento foi organizado pela prefeitura de Fortaleza em parceria com importantes organizações de juventudes convidadas pelo poder público a compor o comitê gestor.


O objetivo do evento foi promover o intercâmbio de experiências das diferentes formas de organização da juventude brasileira e de outros países da América Latina, potencializando suas ações e articulações através de espaços de auto-organização dos movimentos juvenis. O marco América Latina foi propositalmente incluído no nome do evento como uma estratégia apresentada pelos movimentos para fortalecer os e as jovens da latino-america e aglutinar forças, as mais diversas e pluralistas, contra as hegemonias, principalmente norte-americana.


A diversidade de movimentos como Kalunga – jovens negros, Pastoral da Juventude, Juventude do Movimento Sem Terra, Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis – FONAJUVES, Marcha Mundial das Mulheres, União Nacional dos Estudantes, Juventude da Central Única dos Trabalhadores, entre outros, permitiu um rico debate. Era perceptível que todas as falas de jovens nas atividades em algum momento almejavam e solicitavam um Estado forte, democrático e que reconhece direitos negados a alguns grupos sociais, étnico-culturais.


O Festival das Juventudes teve duas principais importâncias: a primeira por reunir diversos movimentos, associações e organizações de juventude que dialogaram sobre as diversas lutas desse segmento e experimentaram uma prática política de serem protagonistas e responsáveis por suas próprias atividades e debates, desde a organização das mesas de palestra até a mobilização dos participantes. Esse fato aponta a incorporação dos movimentos de juventude em lutarem pelos seus direitos, pela justiça social desmistificando a idéia de uma juventude apática e indiferente aos assuntos políticos.


O segundo ponto foi a realização de um festival de jovens a nível nacional por uma prefeitura. Isto revela a apropriação da temática juventude pelo poder local. É crescente o número de prefeituras que estão incluindo a temática juventude nas agendas dos municípios, beneficiando a relação entre os movimentos sociais e governos, já que o poder municipal é um campo de relações privilegiado entre sociedade civil e Estado para a conformação de uma esfera pública democrática[1]. O poder municipal aparece cada vez mais como um interlocutor próximo dos grupos organizados de juventude.


O que pôde ser observado em Fortaleza foi uma equipe de jovens, que fazem parte do quadro da prefeitura, responsáveis pela logística de um evento para milhares de pessoas, um comitê gestor composto por organizações de jovens da sociedade civil que tinham como tarefa a mobilização e articulação dos movimentos, e a vontade de milhares de jovens participantes de todo o país em estar no evento. Essa combinação resultou em um festival que fomentou muitos debates, iniciativas e a formação e consolidação das redes sociais.


Por

Renata Bhering
Instituto Imagem Cidadania